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COMO ENVELHECER BEM, COM SAÚDE E UMA VIDA SEXUAL ATIVA.

 

 

A prática de atividade física tem se mostrado de grande importância para a saúde geral e sexual, principalmente nos anos maduros.

POR LEILA CRISTINA

 

A velhice e o envelhecimento humano sempre estiveram relacionados à um estado de saúde precário causado por doenças, depressão, falta de estímulo, de convívio social e decadência física e/ou mental e sexual. De acordo com a professora do departamento de Psicologia e Psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, Anita Liberalesso Neri, “um envelhecimento bem-sucedido e com qualidade de vida vai depender de fatores como: estilo de vida, características da personalidade, apoio social, competências e habilidades adquiridas, que levarão à uma velhice saudável”.

Envelhecer é uma condição própria dos seres vivos. Começa-se a envelhecer a partir do momento em que nascemos e só terminamos esse processo com a morte. O envelhecimento pode ser percebido e enfrentado de formas variadas que mudam de acordo com fatores como: época, cultura e o nível socioeconômico. Dessa forma, como a população idosa tem se comportado diante desta realidade de uma maior expectativa de vida com mais saúde e vida sexual ativa?

 

 

Diante da evolução da qualidade dos alimentos, das atividades físicas hoje praticadas, e do avanço do número de pessoas que optam por uma alimentação natural e vegana, o que oferece maior qualidade de vida, tem-se um aumentou da expectativa de vida dos idosos. A Organização Mundial de Saúde (OMS), apresenta uma nova avaliação do conceito de ser Jovem, ter Meia Idade, e em ser Velho:

  • Menor de idade:  0 a 17 anos.
  • Jovens: 18 a 65 anos.
  • Meia idade: 66 a 79 anos.
  • Idosos: 80 a 99 anos.
  • Idosos de Longa Vida: maiores de 100 anos.

A sexualidade na velhice ainda é um assunto considerado tabu pela maior parte da população idosa, por envolver valores culturais e morais que são moldados no decorrer de sua vida em sociedade. A sociedade tem pouco conhecimento ao que se refere à sexualidade das pessoas idosas, pois a longevidade é um fato novo na história da humanidade.

Envelhecer bem torna-se, portanto, uma preocupação de Estado em que a sociedade precisa estar atenta. Neste contexto o papel social das instituições públicas e privadas e mesmo da família, torna-se fundamental para a construção de uma nova realidade que sustente a qualidade de vida de uma sociedade que envelhece em maior número e que vive mais.

Nesse sentido, é evidente que o aumento da expectativa de vida como resultado de uma série de mudanças de hábitos, comportamentos, acessos a serviços de saúde – público ou privado – maior conscientização sobre cuidados preventivos, incentivo às práticas esportivas seja uma realidade da sociedade contemporânea. Ou seja, um melhor estilo de vida adotado pelas pessoas – antes que sejam idosas e já na terceira idade  – resulta num melhor indicador de saúde dos idosos.

 

 

A adoção de práticas positivas modo de viver cria uma expectativa individual ainda maior e reflete na redução de mortalidade dos idosos e mais, fortalece a expectativa de vida – com qualidade – acima dos 80 anos.

A atual realidade contemporânea, em que o culto e o cuidado do corpo têm sido uma obsessão entre os jovens, é possível que isso se reflita em uma velhice com ainda mais qualidade de vida. Tais cuidados vão muito além da alimentação é passam pela dinâmica das atividades físicas constantes, consumo de vitaminas e suplementos e utilização de produtos para o cuidado com a pele, a adoção de cirurgias plásticas para correção e outras fórmulas para cuidar do “rejuvenescimento”.

Chegar à velhice faz parte da vida de todo o ser humano, mas chegar com disposição para uma vida mais saudável e ativa, certamente irá contribuir muito para que o idoso possa viver com mais facilidade a sexualidade na terceira idade. Uma condição saudável – do corpo e da mente – pode se tornar uma condição de aceitação de si mesmo, diante da sociedade, e um acolhimento maior por parte da família e outros atores sociais.

Reconhecer o idoso como um ser ávido às práticas sexuais contribui para a melhora da qualidade de vida. Todavia, tal reconhecimento deve ser, antes de tudo, pessoal e partir do próprio indivíduo. Para isso é preciso que o ser idoso se reconheça como tal e como um agente sexuado e merecedor da realização de suas vontades – e necessidades.

 

 

A sexualidade no geral é o que aproxima um indivíduo do outro por meio da atração, do sentimento amoroso, da ternura e que resulta numa intimidade e troca de contatos.

Tendo esse conhecimento, de que o idoso não é um ser assexuado, é preciso ser compreendido e assimilado também de que a sexualidade vai além do contato entre os órgãos genitais e envolve afeto, carinho e interação pessoal. Mas isso demanda autoconhecimento, aceitação, envolvimento e quebra de tabus. Não viver a sexualidade da maneira que se deseja é proporcionar perdas e provocar carências na qualidade de vida do idoso.

Dentre as diferentes maneiras de se viver a sexualidade na velhice, para além da prática sexual com os órgãos genitais – que por razões da própria idade podem, em alguns casos, naturalmente, passar por processos de comprometimento – está a afetividade .

A afetividade do indivíduo do indivíduo com o outro reflete na plenitude de sentimentos o que provoca bem-estar e resulta na melhora da qualidade de vida.

Se por um lado a sexualidade é negada aos idosos pela sociedade – e em muitos casos até mesmo pelas famílias – a afetividade como uma maneira de se relacionar – e amar – o outro, desempenha um papel fundamental na condição de vida do idoso. É preciso, portanto, compreender as práticas e manifestações amorosas, sexuais e de afeto como parte da vida, da vontade e da necessidade do idoso. Diante disse, concluímos que há uma gigantesca barreira a ser quebrada, formada de preconceitos.

Colunista

 

Leila Cristina Jorge  é Terapeuta Sexual, Hipnoterapeuta Clínica, Coach e Bióloga.

Bióloga, Terapeuta Sexual, Coach de relacionamentos, Life Coach, e estudiosa da sexualidade humana especialmente do idoso. Hipnoterapeuta Ericksoniana e Clássica (OMNI). Desenvolvi um método de tratamento com resultados excelentes para ajudar quem tem dificuldades de ereção, falta de libido, ejaculação precoce e outras disfunções sexuais.

Site: leilacristinalifecoach.com.br

WhatsApp; 21- 97977-7766

E-mail: leilacristinacoach@gmail.com  e contato@leilacristinalifecoach.com.br

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